Bebês prematuros: idade cronológica x idade corrigida

Quando soubemos que o Otto iria nascer no dia seguinte, surgiu uma ligeira dúvida sobre se a data considerada seria aquela ou o dia em que estava previsto o nascimento.

Pura ignorância nossa. Algo totalmente novo pra gente. Data de nascimento é uma só e pronto. O dia em que nasceu (dãr).

Mas para os prematuros é considerada mais uma data para algumas questões, a data em que o bebê teria nascido a termo.

Por exemplo: Otto nasceu pouco mais de 2 meses antes do previsto. Quando ele saiu da UTI e foi para casa, já com quase 2 meses, era como se fosse recém-nascido.

Começamos a introdução alimentar com 8 meses, pois era equivalente a 6 meses de idade corrigida (idade em que normalmente os bebês começam a IA).

Na parte de desenvolvimento motor também é considerada a idade corrigida, pois pode haver algum “atraso” nas habilidades. Quando fizemos fisioterapia, a médica sempre observava tanto a idade corrigida, quanto a cronológica. Por vezes ele estava dentro da idade corrigida, mas ainda não tinha atingido o esperado para a idade cronológica. Normal e super dentro do esperado. Outras vezes, além de realizar atividades próprias da idade corrigida, também já tinha chegado à idade cronológica.

Para a vacinação, considera-se a idade cronológica, ou seja, as vacinas de 2 meses foram tomadas aos 2 meses de idade e assim por diante.

Pode parecer meio confuso no começo, mas logo a gente aprende e acostuma.

4 respostas para “Bebês prematuros: idade cronológica x idade corrigida”

  1. A idade corrigida é um norte para tudo: nascimento dos dentes, andar, falar etc. Mas, precisamos estar atentos! Pois, uma corda pode ser esperada como “normal” pela forma da prematuridade e que vai ajustar e depois percebe-se que, realmente, há algo que deve ser analisado profundamente.

    Digo isso, pois estou passando por com uma situação delicada: minha criança, agora com 3 anos e 6 meses, está falando pouco.

    O pediatra antigo dizia que era normal da prematuridade e que seria corrigido e comentou que não era preciso uma tomografia ou ressonância do cérebro, pois, quando o sangramento é reabsorvido já está tudo resolvido.

    Meu bebê saiu da maternidade sem encaminhamento para o neurologista.

    Para encurtar o relato, graças à outra médica, fizemos ressonância magnética que apresentou uma lesão conhecida por leucomalácia periventricular e a minha criança está recebendo toda a estrutura que precisa para o seu desenvolvimento.

    Precisamos estar externamente vigilantes.

    Um beijo.

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